O Teatro Municipal de Pouso Alegre já estava lotado.
Os músicos preparados, brincando com os sons de suas flautas e teclas, e o bobo fazendo suas graças.
Ela chegou para assistir ao Grupo Le Bizarre. Uma senhora distinta, elegante, bem vestida. Procurou uma cadeira, mas os poucos minutos que se atrasou lhe roubaram um lugar.
Aproximou-se de um senhor que estava ali, imaginando que trabalhava na casa. Acertou e ele lhe conseguiu um assento.
Confortável, a senhora assistiu a todo o espetáculo. Ninguém saberia se ela gostou ou se a música não lhe causou nenhuma emoção se ela não quisesse expor o que a inquietava.
Ao sair, encontrou-se com o mesmo senhor que lhe garantiu uma cadeira.
Aproximou-se dele, retirou da bolsa uma nota de dez reais, enrolou-a e colocando-a no bolso da sua camisa lhe disse:
_ Eu já estive em muitos teatros. Vi muitas peças bonitas e famosas. E este espetáculo não deve nada a ninguém!
Ela sentiu a alma desgrudar!
Os músicos preparados, brincando com os sons de suas flautas e teclas, e o bobo fazendo suas graças.
Ela chegou para assistir ao Grupo Le Bizarre. Uma senhora distinta, elegante, bem vestida. Procurou uma cadeira, mas os poucos minutos que se atrasou lhe roubaram um lugar.
Aproximou-se de um senhor que estava ali, imaginando que trabalhava na casa. Acertou e ele lhe conseguiu um assento.
Confortável, a senhora assistiu a todo o espetáculo. Ninguém saberia se ela gostou ou se a música não lhe causou nenhuma emoção se ela não quisesse expor o que a inquietava.
Ao sair, encontrou-se com o mesmo senhor que lhe garantiu uma cadeira.
Aproximou-se dele, retirou da bolsa uma nota de dez reais, enrolou-a e colocando-a no bolso da sua camisa lhe disse:
_ Eu já estive em muitos teatros. Vi muitas peças bonitas e famosas. E este espetáculo não deve nada a ninguém!
Ela sentiu a alma desgrudar!
E me sinto por isso, de fato, um músico.