16 de agosto de 2009

Le Bizarre - Santos

Um teatro gigante, lindo, parecendo coisa de novela.
Cortinas de veludo, camarotes, colunas, arabescos.
E uma emoção de fazer chorar.

3 de julho de 2009

Selo.

Recebi a indicação deste selo da mainha Rosana Tibúrcio, do Outras Trilhas.
Como um bom filhote de peixe, peixinho é, também não sou muito ligado “a esse babadinho de corrente e tal, quase sempre eu desato as danadas, mas dessa eu até gostei e quis”.

Então, lá vai.


1 - Joaquim, Edna, Marcelo e Hugo Freitas
(embora digam que todas são iguais, só mudam de endereço, a minha família é a mais linda do mundo!);
2 – Gu, meu sobrinho, dizendo “Tio Áfa”;
3 – AMIGOS (que bem poderiam ocupar o primeiríssimo lugar desta lista, já que tenho os melhores, mais bonitos, mais inteligentes, mais divertidos. Aqui incluo minhas "segundas famílias", viu mainha?! rs);
4 – Música;
5 – Teatro;
6 – Le Bizarre;
7 – Música com amigos (em apresentações no Conservatório, Me Gusta, ou quando alguém pega um violão e a gente faz a festa);
8 – Guaraná com Canudinho
7 – Ler (e comentar sobre, trocar impressões, indicar);
9 – Chico e Milton.
10 – Vozes;
11 – Abraço demorado;
12 – Chuva;
13 – Ferrero Rocher;
14 – Horácio e Snoopy;
15 – As coisas simples da vida: um 'oi', uma flor bonita, um beijo da mãe pra acordar, uma trufa de maracujá, uma mensagem no celular, um elogio.

Vou oferecer o selo para a Flávia, do Alma na Garganta.
É um das vozes que mais amo!

1 de julho de 2009

Me Gusta 70's.



O Me Gusta é mais um dos motivos pra eu me sentir músico de verdade.

O grupo surgiu em 2008, no Conservatório.
Conseguimos juntar no mesmo horário de aula os amigos de festinhas, de filmes, de papo, de amigos mesmo. Fizemos uma proposta pra professora de montarmos uma banda, só com estes amigos, e ela não só topou como deu apoio, confiou na gente. Levei a proposta do nome "Me Gusta", considerando que gosto da sonoridade e pelo fato de sermos amigos que se gostam cantando um repertório que gostam. Aprovado!

A primeira apresentação, em setembro de 2008, foi com um repertório de pop rock dos anos oitenta. Vestidos com roupas e acessórios inspirados na moda desta década, cantamos Blitz, Kid Abelha, Mariana Lima, Legião, Lulu, Capital Inicial. Sucesso! A apresentação rendeu elogios pela escola toda, numa repercussão que nem esperávamos.

Novembro do mesmo ano: garotas de rabo de cavalo e saia de bolinha, rapazes de gel no cabelo, eu [no look esteriotipado] de camiseta branca e jaqueta de couro, tocamos algumas músicas dos anos sessenta. Ponto de novo!

Hoje o grupo fez sua terceira apresentação com um repertório de músicas dos anos setenta.
Sucessos nacionais de Jorge Ben Jor, Tim Maia, Ney Matogrosso e, pela primeira vez, músicas internacionais, sucessos das discotecas: Glória Gaynor, Santa Esmeralda, Village People, Abba.

Instrumentistas e técnicos montando o som enquanto os cantores se trocavam: saias, batas, calças com boca de sino e perucas black power.
Ridículo?
Não quando se considera a proposta performática do grupo.

A ansiedade nos bastidores era consideravelmente mais preocupante que nas outras apresentações, visto que foram poucos ensaios e a insegurança surgia em passagens e solos, tempos e repetições.
Divulgação feita de última hora, mas um público notável ocupava o auditório. Amigos, familiares, alunos da escola, pessoas desconhecidas.

E com insegurança e tudo, o grupo entrou.
Tocou.
Cantou.
Com direito a risadas, palmas, platéia cantando junto e um senhor, da turma dos desconhecidos, dançando em sua cadeira sem parar.

Uma noite divertida.
Exatamente como era pra ser.

24 de junho de 2009

De ouvir, emocionar e arrepiar.

O Teatro Municipal de Pouso Alegre já estava lotado.
Os músicos preparados, brincando com os sons de suas flautas e teclas, e o bobo fazendo suas graças.

Ela chegou para assistir ao Grupo Le Bizarre. Uma senhora distinta, elegante, bem vestida. Procurou uma cadeira, mas os poucos minutos que se atrasou lhe roubaram um lugar.
Aproximou-se de um senhor que estava ali, imaginando que trabalhava na casa. Acertou e ele lhe conseguiu um assento.

Confortável, a senhora assistiu a todo o espetáculo. Ninguém saberia se ela gostou ou se a música não lhe causou nenhuma emoção se ela não quisesse expor o que a inquietava.

Ao sair, encontrou-se com o mesmo senhor que lhe garantiu uma cadeira.
Aproximou-se dele, retirou da bolsa uma nota de dez reais, enrolou-a e colocando-a no bolso da sua camisa lhe disse:

_ Eu já estive em muitos teatros. Vi muitas peças bonitas e famosas. E este espetáculo não deve nada a ninguém!
Ela sentiu a alma desgrudar!
E me sinto por isso, de fato, um músico.

23 de junho de 2009

Le Bizarre.


Já se vão dois anos desde o convite que recebi para participar do Le Bizarre, grupo de música antiga (medieval, renascentista), contemporânea e negra.

Assisti ao grupo pela primeira vez em sua comemoração de 15 anos, numa apresentação no Conservatório. Eu, que já ouvia muitos comentários sobre a beleza do grupo e os de minha professora dizendo que eu deveria conhecer seu trabalho, já que estávamos trabalhando num repertório de músicas renascentistas, fiquei chocado, inquieto e emocionado durante a apresentação. Como disse outra vez, nos tempos do Pedra, Flor e Espinho: A alma da gente parece que desgruda!

Fiquei louco pra participar do grupo!
O repertório é fascinante: músicas de seiscentos, setecentos anos atrás, cantos de trabalho dos negros, canções de cavaleiros voltando das cruzadas, de reis, rainhas e palácios, canções folclóricas da Macedônia e Bulgária, uma oração em maia. Arranjos com três, quatro vozes tornando as músicas bonitas ao mesmo tempo em que garantindo uma sonoridade exótica e diferenciada. Um banho de informações históricas pra professor nenhum botar defeito (alguém aí sabia que o Rei Henrique VIII além de esposo de Ana Bolena também era músico? rs). E com muitas flautas, instrumento que sempre gostei [e ainda irei aprender].
Não tinha como não me apaixonar.



Hoje participamos do Projeto Teatro e Música nas escolas, em Pouso Alegre.
Duas apresentações, às 10h e às 19h.
Duas apresentações boas, mesmo com muita conversa do público e algumas falhas do grupo.

Mais que feliz e satisfeito com as apresentações, o que é bem comum, eu me sinto orgulhoso!
Orgulhoso por participar e poder honrar a camisa do Le Bizarre.

Sem exageros nem dramas, o Le Bizarre é o que mais amo, o que mais dá prazer e sentido pra minha vida e minha [vontade] de fazer arte.
Inevitável não citar agradecimentos e carinhos pra Marialba, coordenadora_professora_ orientadora_maestra.

Dois anos no grupo e minha alma continua a desgrugar!

7 de abril de 2009

Guaraná com Canudinho.


Hoje é aniversário de um ano do Guaraná com Canudinho!
E essa é uma comemoração muito importante pra mim.

O Guaraná com Canudinho, apenas Guaraná para os íntimos (rs), é um blog que tenho com uns amigos. Na verdade, umas amigas, já que tá faltando homem lá. rs

Eu, a mainha Rosana e a Paula participávamos de um outro blog, um espaço que eu gostava muito, mas que acabou. E nem deixou muita coisa pra contar história, já que o Gigafoto, site onde tínhamos o Deixa pra lah, foi deletado. Perdi praticamente todos os meus textos, pois não salvava nada (não me recuperei da perda ainda).

Saímos do Deixa já planejando a criação de um novo espaço. Foram muitos emails até resolvermos que nome o blog teria. Demoramos pra encontrar algum que tivesse a cara do que queríamos: tinha que ser descontraído, leve e inteligente. Até que assim, em cima do prazo que havíamos estipulado, lembrei de um texto que estudei no primário e que contava, divertido e rimado, a história da vaca que chega num bar e pede guaraná com canudinho pro gafanhoto garçom. Tinha achado o nome pro meu novo blog pessoal! Mas resolvi mostrar a opção pras meninas e o nome foi escolhido. Conclusão: fiquei sem blog pessoal. rs
Mas tudo pelo Guaraná!

Gosto de me referir ao Guaraná como um ponto de encontro. É ali que cada um deixa o que está fazendo - não importa se o dia está chuvoso, nublado, tranquilo ou corrido – e vai ler, se divertir, sacanear, se emocionar com os outros participantes. Sabe festa que não pode ficar sem guaraná? Era isso o que imaginei quando decidimos o nome: um encontro doce, refrescante, com gosto de guaraná de festa de criança.

Um ano já se passou desde então. Um ano de semanas preenchidas de bons textos, imagens bonitas e criativas e comentários insanos, em sua maioria vindos da Paula. Nina e Laura passaram a fazer parte da equipe formando o "Monopólio Tibúrcio" do blog. rs

E conseguimos visitantes assíduos que já fazem parte da história do nosso blog. Alguns deles nos honram e alegram quando aceitam participar como postantes convidados. Eles "dão gás" ao Guaraná, como já foi dito por aí. rs

Deixo o convite pra uma semana inteira de comemorações e homenagens!
Tem presentes (olha o layout novo!), bolo, canapés, salgadinhos!

E muito Guaraná, que é pra beber de canudinho!